Uma festa à altura dos 60 anos da Globo
Um palco monumental, mais de 4 mil pessoas na plateia e nomes que marcaram épocas: assim a Globo comemorou seus 60 anos de história em 28 de abril de 2025. Poucas emissoras despertam tanta memória afetiva e tradição quanto a TV carioca, e a noite não decepcionou. Desde o início, a emoção ficou à flor da pele quando Roberto Carlos, o "rei" que praticamente cresceu junto da Globo, subiu ao palco para dar o tom do evento. Ninguém esquece suas aberturas de novelas nem suas participações especiais, e dessa vez, ele fez questão de honrar a relação duradoura com a casa.
A noite foi costurada por nomes gigantes da atualidade e do passado. William Bonner e Renata Vasconcellos, a dupla mais famosa do Jornal Nacional, emocionaram ao lembrar do fundador Roberto Marinho e a missão da Globo de ser referência na comunicação brasileira. Mesmo quem só acompanha jornalismo não ficou alheio ao clima nostálgico, principalmente com trechos relembrando programas icônicos como Cassino do Chacrinha. Era nítida a mistura de passado e presente, com cenas de arquivo alternando com tecnologia de ponta nos efeitos do palco.
Entre vilões, música e esporte, uma viagem multi-temática
Se teve algo que chamou atenção, foi o roteiro único. Um dos momentos mais inesperados foi o esquete cômico que reuniu grandes vilões de telenovelas para brincar com o público e fazer uma ponte criativa com o musical de Ivete Sangalo. O humor e a nostalgia mostraram porque a dramaturgia da Globo é líder: das cenas dramáticas aos bordões icônicos, esses personagens viraram parte do cotidiano brasileiro.
No meio do glamour da dramaturgia, o esporte também ganhou espaço. Não foi só futebol—ginastas como Rebeca Soares e Daiane dos Santos, medalhistas olímpicas, receberam homenagens justíssimas e lembraram conquistas que deixaram o Brasil inteiro na torcida. O setor esportivo foi reconhecido como parte essencial do DNA da Globo, que há décadas cobre grandes momentos olímpicos, Copas do Mundo e maratonas emocionantes.
A noite também serviu para abrir espaço ao futuro e apresentar projetos que prometem renovar a energia da emissora. Os apresentadores Luciano Huck e Marcos Mion deram as caras, mostrando que a próxima década deve misturar tradição com inovação, apostando em formatos modernos e apostas digitais sem perder aquela característica próxima do público que só a Globo tem.
Para quem perdeu esse encontro histórico, vale anotar: o especial vai ao ar de novo no dia 2 de maio, às 15h15, tanto na Globo quanto no Globoplay. É uma oportunidade para quem quer ver (ou rever) o desfile marcante de talentos e o mosaico dos programas, atletas e artistas que fizeram parte desses 60 anos da maior emissora do país.
Paulo Roberto Fernandes
maio 1, 2025 AT 20:56Que noite incrível! Roberto Carlos cantando ao lado da plateia emocionada foi o ponto alto. A Globo realmente sabe fazer história.
Parabéns, equipe!
Francielle Domingos
maio 3, 2025 AT 00:04É impossível não reconhecer a importância estratégica e cultural da Rede Globo nesse marco histórico. A integração entre memória afetiva, tecnologia de ponta e reconhecimento de atletas olímpicos demonstra uma maturidade institucional rara na mídia brasileira.
Essa celebração não foi apenas um espetáculo - foi um ato de preservação da identidade nacional. Parabéns pela curadoria impecável e pela coragem de incluir figuras que, embora não estejam na mídia atual, são pilares da construção da cultura pop brasileira.
Luciano Silva
maio 4, 2025 AT 18:49Roberto Carlos foi o rei mesmo e o Chacrinha voltou como se nunca tivesse ido
que saudade do tempo que a globo era a globo
agora é só algoritmo e influencer
mas bom ver que ainda tem coragem de lembrar do que importa
Luiz Soldati
maio 5, 2025 AT 18:56Essa celebração é o espelho da nossa sociedade: nostalgia como anestésico para a falta de inovação real. A Globo homenageia o passado porque não sabe mais criar o futuro.
Rebeca Soares e Daiane foram merecidas, mas isso não apaga o fato de que a dramaturgia atual é repetitiva, o jornalismo é manipulado e o entretenimento é feito para o menor denominador comum.
É bonito, mas é fachada.
Marco Antonio Pires Coelho
maio 7, 2025 AT 10:31Quem viu ao vivo sabe que isso foi mais do que um programa - foi um abraço coletivo de uma nação que cresceu com a Globo na sala de estar. A emoção quando o Bonner falou do Roberto Marinho me deixou com os olhos marejados, e não estou sozinho nisso.
É incrível como a emissora conseguiu equilibrar o peso da tradição com a leveza da inovação - Luciano Huck e Marcos Mion não estavam lá só para aparecer, mas para mostrar que o futuro também tem raízes.
Esse evento foi um lembrete de que, mesmo em tempos de redes sociais e conteúdos rápidos, a televisão ainda consegue unir, emocionar e transformar. A Globo não é só uma emissora - é parte da alma brasileira. E isso não se compra, se constrói. Parabéns, de verdade.
👏❤️
Renaldo Alves
maio 7, 2025 AT 12:05Ohhh sim, os vilões entraram e o público gritou como se tivesse visto o Jesus voltar
eu juro que o Zé Lucas do SBT estava lá no fundo chorando de inveja
mas sério, quem mandou o Cebolinha dançar com Ivete? Foi um golpe de gênio ou só um erro de roteiro?
meu coração agradece
😂🔥
José Ribeiro
maio 8, 2025 AT 07:18Rebeca Soares com o uniforme da ginástica e a medalha ao peito... isso aqui não é só TV, é história viva.
Parabéns, Globo, por lembrar que o esporte também é arte.
👏👏👏
Isabella Bella
maio 9, 2025 AT 16:12Tem algo profundamente triste nisso tudo. Nós celebramos 60 anos de uma emissora que moldou nossa identidade... mas será que ainda conseguimos ver além dela?
Quantas vozes foram silenciadas para que essa narrativa permanecesse? A Globo é linda, é poderosa, é emocional - mas será que ela ainda é justa?
Eu chorei com Roberto Carlos, mas também me perguntei: quem não foi chamado? E por quê?
Essa festa é um espelho. E o que vemos nele é o que queremos ver - não o que realmente é.
💔
alexandre eduardo
maio 10, 2025 AT 23:19Roberto Carlos cantando e o Bonner falando de Marinho... isso aqui é o fim do mundo mesmo
o Brasil inteiro parou e chorou por um pedaço de TV
mas e os que não têm acesso ao Globoplay? E os que não cresceram com novelas?
esse espetáculo é um monumento ao privilégio
eu não odeio, só sinto pena
😭
Tayna Souza
maio 12, 2025 AT 12:03Esse show foi pura magia 💫 O Chacrinha voltando com os bonecos, os vilões fazendo o público rir e chorar ao mesmo tempo... e Rebeca Soares com aquele sorriso? Me deu vontade de abraçar todo mundo.
Parabéns, Globo, por lembrar que a TV pode ser mais que entretenimento - pode ser lar.
❤️👏
Mayara Osti de Paiva
maio 12, 2025 AT 16:17Essa celebração foi uma farsa! Onde estão os jornalistas demitidos? Os artistas independentes que nunca tiveram espaço? Os produtores negros e periféricos que foram ignorados por décadas?
Essa festa é um discurso de poder disfarçado de nostalgia! Vocês estão celebrando uma máquina que silenciou vozes, distorceu fatos e monopolizou a cultura!
Parabéns, Globo - vocês são a prova viva de como o poder pode se vestir de emoção para escapar da responsabilidade!
!!!!
Lucas Leal
maio 14, 2025 AT 15:09Eu vi o especial no Globoplay. O uso de projeção mapeada no palco com cenas de arquivo foi técnico e emocionalmente perfeito.
Na parte do esporte, a transição da ginástica artística para o futebol feminino foi feita com elegância - não foi só um homenagem, foi um reconhecimento de trajetória.
Os produtores merecem crédito. Ainda que a emissora tenha falhas, esse evento mostrou que, quando querem, conseguem fazer algo verdadeiramente grandioso.
Isso não é só TV. É patrimônio.