Sequestro ainda é uma das maiores preocupações de quem vive nas grandes cidades brasileiras. Nos últimos meses, os casos ganharam destaque nos noticiários, mostrando que a ameaça pode acontecer em qualquer lugar – de bairros residenciais a rodovias. Neste artigo, trazemos os principais fatos recentes, explicamos por que o crime aumenta e oferecemos dicas práticas para diminuir o risco.
Em junho de 2025, a polícia de São Paulo registrou um aumento de 12% nos boletins de ocorrência por sequestro relâmpago, onde a vítima é retida por poucos minutos até o pagamento de um resgate rápido. Em outro caso chocante, um empresário de Minas Gerais foi mantido em cativeiro por duas semanas em uma fazenda isolada; o desfecho só ocorreu depois de uma operação conjunta das forças federais. Esses episódios mostram duas tendências claras: os criminosos estão diversificando os métodos e usando tanto a tecnologia (rastreio de celulares) quanto a violência física para pressionar as vítimas.
Nas regiões Norte, a fronteira com países vizinhos tem sido palco de sequestros envolvendo traficantes de drogas que usam a estratégia para garantir lealdade de membros da quadrilha. Em Mato Grosso, autoridades recuperaram três jovens sequestrados por um grupo que exigia proteção contra a polícia. Cada caso traz lições importantes: a velocidade de resposta, a comunicação entre as famílias e a cooperação entre diferentes órgãos de segurança são decisivas para encerrar a situação.
1 Planeje rotas e horários: Se você costuma viajar à noite, prefira vias bem iluminadas e com fluxo constante de veículos. Quando possível, avise alguém de confiança sobre o trajeto e a hora estimada de chegada.
2 Mantenha o celular carregado e com sinal: Uma bateria cheia pode ser a diferença entre chamar ajuda e ficar sem contato. Ative recursos de localização e configure contatos de emergência que enviem sua posição automaticamente.
3 Desconfie de solicitações inesperadas de dinheiro: Em caso de tentativa de extorsão, não entregue valores antes de acionar a polícia. Criminosos costumam usar a ameaça de violência para forçar o pagamento.
4 Evite ostentar objetos de valor: Joias, relógios caros ou smartphones de última geração chamam atenção. Use bolsas discretas e mantenha itens importantes em bolsos internos.
5 Treine respostas rápidas: Em situações de risco, manter a calma ajuda a pensar melhor. Praticar frases curtas para explicar a situação à polícia ou a familiares agiliza o apoio.
Além das medidas individuais, a comunidade tem papel fundamental. Participar de grupos de bairro, compartilhar informações sobre movimentos suspeitos e apoiar iniciativas de segurança colaborativa reforça a rede de proteção. Lembre‑se: quanto mais olhos atentos, menor a chance de um crime se concretizar.
Se você ou alguém que conhece foi vítima de sequestro, procure imediatamente a delegacia mais próxima ou ligue para o número de emergência (190). Forneça todos os detalhes – descrição dos sequestradores, veículos envolvidos, e possíveis pontos de fuga. Mesmo que o caso pareça resolvido, denuncie para que as autoridades possam mapear padrões e prevenir novos episódios.
Ficar informado é a melhor arma contra o sequestro. Este portal atualiza as notícias em tempo real, oferece análise de especialistas e orienta sobre como agir em situações críticas. Volte sempre para conferir as últimas informações e manter sua segurança em dia.
A modelo Luciana Curtis, de 47 anos, seu marido Henrique Gendre e a filha foram sequestrados em São Paulo e mantidos reféns por 12 horas. O caso ocorreu após serem levados de um restaurante no Alto da Lapa e forçados a realizar transferências bancárias. Hoje em segurança, a família viveu momentos de tensão até serem liberados em Brasilândia.