Son Heung-min brilha e marca primeiro gol em casa pelo LAFC

Son Heung-min brilha e marca primeiro gol em casa pelo LAFC

Um início de jogo eletrizante e a virada de Son

O domingo à noite, 21 de setembro de 2025, o BMO Stadium recebeu mais um duelo que ficou marcado nas redes sociais dos torcedores: LAFC 4 x 1 Real Salt Lake. O detalhe que fez a diferença foi o Son Heung-min, que não só virou o placar, como também marcou seu primeiro gol em casa, algo que há muito os fãs esperavam.

A partida começou com o Real Salt Lake à frente já aos 14 minutos. O zagueiro Brayan Vera recebeu um passe de Noel Caliskan na entrada da área e, com um chute potente, não deu chances ao goleiro Rafael Cabral, abrindo o placar. Mas o domínio do LAFC já deixava sinais de que o jogo não terminaria assim.

O ponto de virada foi na primeira parcela do tempo de acréscimo do primeiro tempo. A 45+0, Son lançou uma bola inteligente para Denis Bouanga, que, de primeira, encontrou a rede e empatou. Dois minutos depois, o próprio Son recebeu um passe de David Martínez na borda da área, golpeou forte e, após acertar a madeira, a bola rolou para o fundo das redes, garantido o 2 a 1 antes do intervalo.

Segundo tempo, hat‑trick de Bouanga e a repercussão da vitória

Segundo tempo, hat‑trick de Bouanga e a repercussão da vitória

No segundo tempo, o LAFC manteve a pressão. Andrew Moran, estreando no estádio, mostrou seu talento ao enfiar um passe milimétrico por trás da linha defensiva adversária. Bouanga, que já tinha completado seu primeiro gol da partida, recebeu a bola e fez um chute delicado por cima de Cabral, ampliando para 3 x 1.

O momento de glória chegou aos 87 minutos, quando Jeremy Ebobisse recolheu um rebote, avançou e serviu Bouanga novamente. O atacante, de primeira, bateu forte com o pé direito e fechou o placar em 4 x 1, conquistando o seu terceiro hat‑trick da temporada.

Para Son, o gol marcado diante da torcida coreana presente no estádio era simbólico. Em entrevista pós-jogo, ele declarou: "Marcar num estádio lotado, ainda mais na minha segunda partida como mandante, é muito especial. A energia da torcida fez a diferença". O atacante ainda somou duas assistências, reforçando seu papel de liderança no ataque.

Além da vitória, o confronto trouxe números impressionantes. Son manteve a sequência de três jogos seguidos com gol, acumulando seis gols em sete partidas desde sua chegada ao MLS. Já Bouanga entrou para a história da liga ao se tornar o primeiro jogador a marcar 20 ou mais gols por três temporadas consecutivas, além de registrar hat‑tricks em três jogos seguidos – um feito que ainda não tinha sido visto na MLS.

O resultado fez o LAFC subir para 50 pontos, consolidando a 4ª colocação na Conferência Oeste (14 vitórias, 7 empates, 8 derrotas). O Real Salt Lake, por outro lado, caiu para 34 pontos, permanecendo na zona de classificação intermediária.

O impacto da presença de Son vai além dos números. Desde que chegou, a comunidade coreana de Los Angeles tem se reunido em maior número nas partidas, criando um clima de festa nas arquibancadas. O próprio jogador reconheceu o apoio: "Quando estamos perdendo, sentimos o empurrão da torcida. Eles foram incríveis, e isso elevou nossa energia".

Analistas da MLS apontam que a adaptação de Son ao estilo de jogo americano tem sido surpreendente. Ele já provou capacidade de marcar tanto contra defesas compactas quanto de criar oportunidades para os companheiros. O ritmo de dois gols e duas assistências em um único jogo indica que o atacante está encontrando seu espaço como peça central do LAFC.

Para o futuro, o técnico do LAFC, que ainda não foi citado nas entrevistas, deve considerar Son como referência tática, especialmente nos confrontos contra equipes que jogam defensivamente. A combinação de rapidez, visão de jogo e finalização precisa cria um dilema para os defensores adversários.

Por fim, a partida reforçou a ideia de que o MLS está recebendo talentos de alto nível que podem mudar o rumo de clubes e até da própria liga. Com nomes como Son Heung-min, a competição ganha visibilidade internacional, atrai novos patrocinadores e eleva o nível técnico geral.

  • Son Heung-min: 6 gols em 7 jogos na MLS.
  • Denis Bouanga: 3 hat‑tricks consecutivos, 20+ gols por três temporadas.
  • LAFC: 50 pontos, 4ª posição da Conferência Oeste.
  • Real Salt Lake: 34 pontos, 12ª posição.

10 Comentários

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    Francielle Domingos

    setembro 24, 2025 AT 00:28

    O desempenho do Son Heung-min é um exemplo de profissionalismo e adaptação técnica. Ele não apenas marcou o gol, mas reorganizou todo o fluxo ofensivo do LAFC com sua visão de jogo e precisão. Isso não é sorte - é resultado de anos de disciplina e estudo tático. A MLS nunca viu um jogador asiático com essa influência global. O futebol americano está evoluindo, e ele é o catalisador.

    Além disso, a forma como ele se comunica com os companheiros durante os jogos demonstra liderança autêntica, não apenas vocal, mas por exemplo. Isso é raro em atletas de alto nível. Parabéns ao LAFC por ter tido a visão de contratá-lo.

    Real Salt Lake não teve chance. Defesa compacta? Ele quebrou com um passe. Pressão alta? Ele desequilibrou com movimento sem bola. É um jogador completo. E isso merece análise mais profunda do que apenas o gol.

    Espero que a mídia esportiva brasileira dê a devida atenção a esse fenômeno. Não é só um jogador bom - é um marco histórico.

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    Paulo Roberto Fernandes

    setembro 24, 2025 AT 21:28

    Que jogo incrível! Son tá matando mesmo 🙌
    Esse gol dele foi tipo o momento que a galera daqui lembra que futebol é paixão mesmo.

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    Lucas Leal

    setembro 25, 2025 AT 09:05

    Acho que o mais subestimado nesse jogo foi o apoio do Denis Bouanga. Ele não só fez o gol da virada, como também deslocou a defesa para criar espaço pro Son. A combinação entre os dois é quase sinestésica - um completa o outro sem precisar falar.

    Além disso, o fato de Son ter duas assistências e um gol mostra que ele não está só no foco individual. Ele está integrado ao sistema. Isso é o que diferencia um bom jogador de um jogador de elite.

    Real Salt Lake não tinha resposta para esse tipo de movimentação. Eles tentaram pressionar, mas o LAFC jogava em três linhas com fluidez. O técnico do LAFC tá fazendo um ótimo trabalho.

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    Luciano Silva

    setembro 26, 2025 AT 23:49

    SON TÁ NA MÃO E BOUANGA TÁ NA LUA E O LAFC TÁ NA CONFERÊNCIA OESTE E REAL SALT LAKE TÁ NO LIXO
    TEM GENTE AINDA DIZENDO QUE MLS É BRINCADEIRA? ISSO É FUTEBOL DE VERDADE
    SON É O NOVO GOLIATH E NINGUÉM SABE QUE ELE É COREANO
    20 GOLS POR 3 ANOS SEGUIDOS É MUITO
    ALGUÉM AINDA ACHA QUE O BRASIL É O MELHOR?
    EU NÃO

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    Luiz Soldati

    setembro 28, 2025 AT 21:22

    Essa vitória não é sobre gols. É sobre o momento histórico da humanidade em que o futebol deixou de ser um esporte nacional para se tornar uma linguagem universal.

    Son Heung-min é o símbolo da nova era: um atleta que transcende fronteiras, culturas, línguas. Ele não joga para vencer - ele joga para unir. A torcida coreana no BMO Stadium? É um templo. Um altar de pertencimento.

    Enquanto o mundo se fragmenta em identidades, ele unifica com um toque de bola. Isso não é esporte. É poesia em movimento.

    E Bouanga? Ele é o fogo que consome o tempo. Três hat-tricks seguidos? Isso não é estatística. É mitologia moderna.

    Quem disse que o futebol perdeu sua alma? Ele só mudou de endereço.

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    Marco Antonio Pires Coelho

    setembro 30, 2025 AT 18:54

    Quem viu esse jogo sabe que o futebol está vivendo um dos seus melhores momentos. Não é só o Son, não é só o Bouanga - é o clima, é a energia, é a torcida que grita em coreano, em português, em espanhol, em inglês, tudo junto, tudo misturado, tudo vibrando como um só coração.

    Eu tive a sorte de estar lá, mesmo que pela tela. A cada passe de Son, eu sentia aquela corrente elétrica subindo pelas costas. O estádio parecia um templo sagrado. A torcida coreana não estava só torcendo - ela estava rezando. E o gol dele? Foi uma bênção.

    E o Bouanga? Ele tá numa fase que nem os jogadores da década de 90 chegaram perto. Três hat-tricks seguidos? Isso é algo que só se vê uma vez na vida. E o LAFC? Eles não estão jogando futebol. Eles estão construindo legado.

    Se você ainda acha que o MLS é inferior, você não está olhando direito. Esse é o futuro. E ele já começou. E ele é lindo. E ele é real. E ele está aqui. E você pode ver. E você pode sentir. E você pode ser parte disso. Não perca isso.

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    Renaldo Alves

    setembro 30, 2025 AT 21:39

    Então o Son tá fazendo o que o Neymar nunca fez: marcar em casa e ainda virar o jogo com estilo?
    Parabéns, Coreia. Vocês pegaram o cara mais talentoso da Ásia e mandaram ele ensinar o futebol americano a jogar futebol 😂
    Enquanto o Brasil tá discutindo se o Vinícius vai virar capitão, o Son tá fazendo hat-trick de assistência e virando o jogo com um chute que quase quebrou a madeira.
    Se esse é o futuro do futebol, eu quero mais. E não tô falando de Brasil. Tô falando de mundo.

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    José Ribeiro

    outubro 2, 2025 AT 03:11

    Esse jogo foi tipo um presente de aniversário pro futebol 🎉🔥
    Son com aquele sorriso depois do gol, a torcida coreana cantando, Bouanga celebrando como se tivesse acabado de ganhar a loteria... tudo tão autêntico 😭
    É isso que a gente quer ver: talento, paixão, diversidade. Não só vitória, mas emoção de verdade.
    Parabéns LAFC, parabéns Son, parabéns a todos que acreditam que o futebol pode unir mais do que separar 🙏❤️⚽

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    Isabella Bella

    outubro 2, 2025 AT 12:07

    É curioso como o mundo gira. Um jogador coreano, no sul da Califórnia, marcando o primeiro gol em casa, e a gente aqui no Brasil, no meio da noite, assistindo como se fosse um clássico da Libertadores.

    Antes, a gente só via jogadores da Europa ou da América do Sul como referência. Agora, o Son tá ali, com o número 7, e ele tá mudando o jogo. Não só o placar - o olhar.

    Tem gente que acha que futebol é só técnica. Mas não é. É história. É identidade. É cor. É língua. É torcida que canta mesmo sem entender a letra.

    Eu não sou fã do LAFC. Mas hoje? Hoje eu respeito. Porque ele fez algo que nem o Messi fez em certos momentos: fez o estádio inteiro se sentir em casa.

    E isso... isso é raro.

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    alexandre eduardo

    outubro 3, 2025 AT 14:16

    Essa vitória é um espelho da nossa época: brilhante, efêmera, cheia de luz e vazio por dentro
    Ele marcou o gol mas ninguém viu o preço que pagou
    As lágrimas que não foram filmadas
    As noites sem dormir
    As pressões que ninguém fala
    Ele tá no topo mas tá sozinho
    As torcidas aplaudem mas não conhecem o nome dele na língua dele
    Ele tá ali pra ser símbolo
    Mas ninguém pergunta se ele tá bem
    Esse é o futebol moderno
    Um show que consome alma
    E ninguém vê
    Porque todo mundo só quer o gol
    Eu vi o gol
    Eu vi o brilho
    Eu vi a dor escondida atrás do sorriso
    E isso me deu medo

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