Impacto no Mercado: 11/09, Falência do Lehman Brothers e Lições para Futuros Investidores

Impacto no Mercado: 11/09, Falência do Lehman Brothers e Lições para Futuros Investidores

A marca deixada pelos ataques de 11 de setembro no mercado financeiro

O ataque às Torres Gêmeas, em 2001, não afetou apenas a psique americana e a geopolítica global, mas também atingiu duramente os mercados financeiros. Os ataques terroristas de 11 de setembro levaram ao fechamento da Bolsa de Valores de Nova York por três dias, algo sem precedentes na história do mercado moderno. Quando Wall Street reabriu, no dia 17 de setembro, os impactos foram imediatos. O Dow Jones caiu robustamente e outras bolsas mundiais sofreram perdas significativas. Esse evento destacou a vulnerabilidade dos mercados a eventos geopolíticos, muitas vezes imprevisíveis.

Os eventos de 11 de setembro transformaram a percepção de risco no mercado financeiro. Antes do ataque, poucos investidores estavam preparados para lidar com uma crise desencadeada por um ataque terrorista. Após o reabertura, houve um aumento na aversão ao risco, com muitos optando por investir em ativos considerados mais seguros, como ouro e títulos do governo.

Repercussões econômicas e lições aprendidas

Além da oscilação do mercado de ações, houve um impacto significativo na economia real. Setores como o transporte aéreo e turismo sofreram uma grande retração, o que levou à perda de inúmeros empregos. Nos anos que se seguiram, as empresas começaram a investir mais em medidas de segurança e contingência de riscos, mudanças que se consolidaram no tecido empresarial de forma duradoura.

A falência do Lehman Brothers e a crise financeira global

A falência do Lehman Brothers e a crise financeira global

Sete anos depois, o mundo financeiro foi novamente abalado, desta vez pela falência do Lehman Brothers em 2008. Fundado em 1850, o Lehman era um dos mais antigos e respeitados bancos de investimentos nos Estados Unidos. No entanto, ele não conseguiu sobreviver à crise das hipotecas subprime que devastou o setor imobiliário e, em última análise, todo o sistema financeiro.

Em 15 de setembro de 2008, quando o Lehman Brothers entrou com pedido de falência, tornou-se a maior quebra da história dos Estados Unidos. Os mercados reagiram com pânico: o S&P 500 caiu 4.71%, o Dow Jones 4.42%, e o Nasdaq Composite 3.60%. As ações da própria empresa despencaram 94.25%, marcando uma das piores performances da história.

Políticas de resgate e o papel do Federal Reserve

Após o colapso do Lehman Brothers, o governo dos Estados Unidos percebeu que medidas drásticas precisavam ser tomadas para estabilizar o mercado. O Federal Reserve, sob a liderança de Ben Bernanke, implementou uma série de programas de afrouxamento quantitativo. Essas políticas envolveram a injeção de trilhões de dólares na economia, na tentativa de manter a liquidez e estimular a confiança do investidor. Muitas dessas iniciativas foram controversas e polarizaram a sociedade, mas são amplamente reconhecidas por terem evitado um colapso econômico ainda mais profundo.

Lições para futuros investidores

Lições para futuros investidores

Os eventos de 9/11 e a falência do Lehman Brothers ensinaram lições valiosas aos investidores e aos gestores de risco. Uma das principais lições é que eventos inesperados, os chamados

20 Comentários

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    Thalyta Smaug

    setembro 12, 2024 AT 11:43
    Ninguém tá preparado pra isso, mas se o mercado caiu depois do 11/9 e depois do Lehman, será que a gente tá mesmo aprendendo alguma coisa? Ou só repetindo os mesmos erros com outro nome? 🤷‍♀️
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    ALINE ARABEYRE

    setembro 12, 2024 AT 20:40
    Os eventos de 11 de setembro e a falência do Lehman Brothers demonstram, de forma inequívoca, a necessidade de integração entre gestão de risco geopolítico e diversificação de ativos. A ausência de protocolos de contingência robustos expõe falhas sistêmicas que persistem até hoje, mesmo após mais de uma década de análises acadêmicas e regulatórias.
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    Gabriel Henrique Alves de Araújo

    setembro 13, 2024 AT 11:40
    É interessante como a história se repete, mas com diferentes personagens. O 11/9 mostrou que o medo pode paralisar mercados. O Lehman mostrou que a ganância pode destruí-los. Talvez a lição mais profunda seja que o ser humano, em sua essência, ainda não aprendeu a lidar com a incerteza - e isso não tem a ver com economia, mas com psicologia.
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    camila cañas

    setembro 14, 2024 AT 02:09
    Tudo isso é muito bonito mas no final das contas o mercado só serve pra quem já tem dinheiro e o povo sofre como sempre
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    Yael Farber

    setembro 15, 2024 AT 23:24
    Mesmo com tudo o que aconteceu, ainda acho que há esperança. Cada crise ensina algo. Talvez não o suficiente, mas ensina. E se a gente conseguir lembrar disso quando tudo parecer perdido... aí já é um começo. 💪
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    Wanessa Torres

    setembro 17, 2024 AT 22:31
    e se o 11/9 foi um false flag e o lehman foi um hack do sistema financeiro? tipo... tudo isso foi planejado pra controlar a gente? 🤔
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    Peter Zech

    setembro 19, 2024 AT 20:19
    O que me chama atenção não é só o que aconteceu, mas como reagimos. A reação ao 11/9 foi de fechamento e medo. A reação ao Lehman foi de injeção de dinheiro, mas sem mudar o modelo. E agora? Estamos preparados para a próxima crise? Ou só vamos esperar até que ela nos pegue de surpresa, como sempre?
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    Milton Junior

    setembro 20, 2024 AT 19:10
    Ei, tu acha que se a gente investisse em ouro durante o 11/9 teria dado certo? Eu tava só com 15 anos na época, mas lembro que meu pai falou que ouro é sempre a salvação. Será que ele tinha razão?
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    Viviane Ferreira

    setembro 22, 2024 AT 16:52
    Se vocês acham que o 11/9 e o Lehman foram eventos isolados, estão enganados. Tudo isso faz parte de um plano maior: a eliminação da soberania financeira nacional. O Federal Reserve não é um banco central, é um braço de um sistema global que quer controlar todos os ativos. O ouro? É só um distrativo.
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    Juliana Rodrigues

    setembro 22, 2024 AT 20:50
    Nada muda. Nada. Nada. Nada. Nada.
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    Leticia Balsini de Souza

    setembro 24, 2024 AT 10:35
    Enquanto os EUA se quebram com essas crises, o Brasil deveria estar construindo sua própria força. Não podemos depender de Wall Street pra sobreviver. O futuro é nacional, não global. E se o mercado cair, nós vamos cair junto? Não. Vamos levantar.
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    João Pedro Néia Mello

    setembro 24, 2024 AT 19:23
    A verdade é que o sistema financeiro moderno é uma pirâmide de dívidas sustentada por ilusões. O 11/9 foi um choque de realidade, o Lehman foi o colapso da ilusão. Mas o que ninguém quer dizer é que o sistema foi feito para colapsar - é assim que ele se renova. Os mesmos que lucraram com o caos em 2001 e 2008 são os mesmos que hoje estão no comando. Eles não erraram. Eles planejaram. E nós, os pequenos, somos apenas peças no tabuleiro.
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    Simone Sousa

    setembro 26, 2024 AT 17:27
    Isso é tudo muito bonito, mas vocês estão ignorando que a maioria das pessoas nunca teve acesso a esses mercados. Enquanto vocês discutem o Dow Jones, eu estou tentando pagar o aluguel. Não é sobre lições. É sobre sobrevivência.
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    Valquíria Moraes

    setembro 28, 2024 AT 09:35
    🔥 O QUE VOCÊS NÃO SABEM: O OURO NÃO É A SALVAÇÃO - A CHAVE É A AUTOSSUFICIÊNCIA! 🌱💰 Quem investe em terra, horta, energia solar e conhecimento real (não em ações) é quem sobrevive. O mercado é um jogo de casino. E vocês estão apostando no vermelho. 🎰
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    Francielle Domingos

    setembro 29, 2024 AT 01:20
    A lição mais importante que não foi ensinada nas escolas é a disciplina emocional. Não é sobre prever o futuro, é sobre não reagir ao pânico. Investidores que compraram ações em outubro de 2008, após o colapso do Lehman, hoje são multimilionários. A crise não é o inimigo - a reação emocional é.
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    Paulo Roberto Fernandes

    setembro 29, 2024 AT 14:45
    Legal o post. Acho que o mais importante é não deixar tudo na mão de um banco ou do governo. Ter um plano B é essencial.
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    Lucas Leal

    outubro 1, 2024 AT 05:41
    O mercado reage ao medo, não à lógica. O 11/9 e o Lehman não foram causas - foram gatilhos. A causa real é a dependência humana de sistemas que não entendemos. E até que aprendamos a pensar por conta própria, vamos continuar sendo engolidos por ciclos que não criamos.
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    Luciano Silva

    outubro 2, 2024 AT 18:53
    Ou seja se o mercado caiu em 2001 e 2008 então a gente deveria ter comprado em 2009 e 2010 e ficado rico
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    Luiz Soldati

    outubro 3, 2024 AT 05:58
    Tudo isso é um espelho da alma coletiva. A humanidade tem medo do caos, então cria sistemas que prometem segurança - mas esses sistemas, por sua própria natureza, geram mais caos. A crise não é um erro. É a resposta do sistema ao nosso desejo de controle. E enquanto tentarmos dominar o imprevisível, vamos continuar perdendo.
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    Marco Antonio Pires Coelho

    outubro 4, 2024 AT 22:28
    Eu não acredito em fatalismo. O que aconteceu em 2001 e 2008 não foi destino - foi escolha. Escolha de governos, escolha de banqueiros, escolha de investidores que priorizaram lucro rápido sobre estabilidade. Mas a boa notícia? Ainda dá pra mudar. Hoje, mais pessoas estão estudando finanças, construindo patrimônio próprio, evitando dívidas tóxicas. Não é um movimento grande, mas é real. E é o começo de algo diferente. Não desista. A mudança começa com você - e com o que você faz hoje, não com o que aconteceu ontem.
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