Terremoto – entenda o que é, onde acontece e como se proteger
Você já sentiu o chão tremer e ficou sem saber o que estava acontecendo? Essa sacudida é o que chamamos de terremoto ou sismo. Não é coisa de filme; acontece de verdade e pode pegar qualquer pessoa desprevenida. Aqui a gente explica de forma simples como funciona, onde os maiores riscos estão e o que fazer antes, durante e depois de um temblor.
Como funciona um terremoto?
Um terremoto nasce quando duas placas tectônicas se encostam, deslizam ou se afastam. Essa movimentação libera energia em forma de ondas que se espalham pela crosta terrestre. Quando as ondas chegam à superfície, sentimos o chão balançar. A intensidade do sismo é medida pela escala de magnitude, que vai de 0 a 10. Quanto maior o número, maior a destruição.
No Brasil, a maioria dos terremotos são leves porque o país está no interior da placa Sul‑americana, longe das grandes zonas de falha. Ainda assim, algumas regiões, como a série de falhas da zona de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, já sentiram trechos mais fortes. É raro, mas não impossível.
Como se proteger antes, durante e depois
Prevenir é melhor que remediar. Tenha um plano de emergência em casa: identifique lugares seguros (debaixo de mesas resistentes, longe de janelas), mantenha lanternas e um kit básico (água, alimentos não perecíveis, primeiros‑socorros). Instale aplicativos de alerta sísmico – a maioria dos celulares já tem notificação automática quando um terremoto forte acontece perto.
Durante o temblor, a regra do "DROP, COVER, HOLD ON" funciona bem: abaixe‑se, cubra‑se com as mãos e segure algo firme. Se estiver dentro de casa, vire a porta para fora e procure ficar longe de objetos que podem cair. Se estiver ao ar livre, afaste‑se de edifícios, postes e fios elétricos.
Depois que o chão parar, verifique se há ferimentos, vazamentos ou danos estruturais. Não use elevadores até ter certeza de que estão seguros. Se precisar sair, siga pelas rotas de evacuação indicadas e mantenha a calma. Aproveite a oportunidade para checar se vizinhos ou pessoas idosas precisam de ajuda.
Para quem gosta de estar sempre informado, vale seguir as autoridades locais, como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e a Defesa Civil. Eles costumam divulgar boletins de risco e orientações específicas para cada região.
Em resumo, entender o que causa os terremotos, saber onde eles podem acontecer e ter um plano de ação simples são as melhores formas de reduzir o medo e o risco de danos. Não deixe para pensar nisso só na hora do sismo – prepare seu lar e sua família hoje e esteja pronto para qualquer sacudida.