Um grande encontro de corredores, marcas e visitantes
Na manhã de sexta‑feira, 27 de dezembro, o icônico Pavilhão Ciccillo Matarazzo abre suas portas para a Expo São Silvestre. O espaço, que faz parte da Bienal do Ibirapuera, se transforma em um verdadeiro hub de corrida, com mais de 7 mil metros quadrados de área coberta. A expectativa é de que, até o fechamento, em 30 de dezembro, cerca de 120 mil pessoas passeiem pelos corredores da exposição.
O horário de funcionamento foi pensado para acomodar tanto quem vem de outras cidades quanto quem mora na capital: das 9h às 20h nos três primeiros dias e, no último, das 9h às 18h. Essa programação garante que a expo seja o ponto de partida oficial da 99ª Corrida de São Silvestre, marcada para o último dia do ano, quando milhares de corredores dão as boas‑vindas a 2025 com o tradicional “trote” pelas ruas de São Paulo.
Mais de 30 estandes de marcas esportivas – Nike, Adidas, Asics, Mizuno, entre outras – ocupam o salão, oferecendo lançamentos de produtos, teste de tênis, sessões de fisioterapia expressa e até mini‑corridas dentro do próprio espaço. Cada ativação foi planejada para gerar experiência, não só para quem já corre, mas também para quem ainda está descobrindo o prazer de calçar um par de tênis e explorar a cidade a pé.
O ponto de encontro dos corredores internacionais
A expo também funciona como centro logístico para os 37,5 mil atletas inscritos na corrida. De forma centralizada, os corredores retiram seus kits, que incluem número de peito, chip de cronometragem e material de apoio da prova. Representantes de mais de 40 países – Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Colômbia e Portugal têm presença marcante – chegam ao evento para encontrar seus materiais e viver o clima pré‑corrida.
Essa concentração de atletas cria um ambiente de troca cultural incomum nas ruas de São Paulo. Nos corredores que aguardam, dão-se conversas sobre rotas, treinamentos e histórias pessoais que, muitas vezes, revelam que a corrida vai muito além de um simples esporte: é ferramenta de superação, integração e até de turismo esportivo.
Além do aspecto esportivo, a Expo tem impacto direto na economia local. Restaurantes, hotéis e transportes da região observam um aumento de demanda, impulsionado tanto pelos participantes quanto pelos milhares de visitantes que vêm ao parque para curtir a programação cultural e gastronômica oferecida pelos expositores.
Para as marcas, a oportunidade vai muito além da venda de produtos. Elas têm a chance de se conectar emocionalmente com um público altamente engajado, reforçar sua identidade em um evento que tem quase um século de história e, ainda, criar memórias que os corredores levarão para a vida inteira.
O Pavilhão Ciccillo Matarazzo, localizado dentro do Parque Ibirapuera, foi escolhido estrategicamente. O parque, que é o coração da comunidade de corrida de São Paulo, permite que atletas e curiosos transitem entre a exposição e os trilhos verdes que circundam a cidade. Essa sinergia entre natureza e esporte reforça a mensagem de estilo de vida saudável que o evento promove.
Com a contagem regressiva para a largada da corrida, a Expo São Silvestre tem se consolidado como um ponto de encontro essencial – tanto para a logística da prova quanto para celebrar a paixão que une corredores de todas as idades e nacionalidades. A expectativa é que, nos próximos dias, o espaço continue lotado, oferecendo experiências que vão muito além da entrega do kit, mas que reforçam a tradição de quase cem anos dessa prova tão querida pelos brasileiros.
Paulo Roberto Fernandes
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